Situado em pleno coração do Porto, o Parque de Serralves estende-se, a partir da Casa de Serralves, por 18 hectares que incluem jardins, bosques, um roseiral e um lago romântico que são um verdadeiro refúgio para quem quer fugir à azáfama da cidade.
Partindo da Casa de Serralves, sede da Fundação do mesmo nome, o “jardim formal”, um dos mais notáveis exemplos de arquitetura paisagística do séc. XX, estende-se ao longo de um eixo com 500 m, na direção do rio Douro, tendo no extremo uma escadaria que conduz a um lago romântico situado numa cota inferior. Foi concebido entre 1932 e 1940 por Jacques Gréber (1882-1962), arquiteto e urbanista francês que desenvolveu intensa atividade profissional nos Estados Unidos e Canadá, na criação de jardins ao gosto francês para milionários. Existem no Parque vários núcleos de interesse entre os quais se destacam um roseiral (atualmente em processo de restauro), o Jardim do Relógio de Sol, o Jardim das Camélias (onde se pode comprar ervas aromáticas e outras plantas, para além de zonas muito arborizadas).
O Museu de Arte Contemporânea de Serralves, projeto concebido pelo arquiteto Álvaro Siza Vieira, é envolvido por este projeto paisagístico onde se funde de forma harmoniosa com a paisagem envolvente.